sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Vamos Falar de Bosta?

 



BOSTA! Não tenho palavra melhor pra descrever este dejeto do cinema nacional. BOSTA!
Eu fico pensando nas explicações possíveis para que este filme tenha sido feito desta forma. Algumas alternativas me vêm à cabeça:
1 - O roteirista nunca ouviu a música, mas alguém com severo retardo mental contou a estorinha da música pra ele. Ele disse "Legal! Isso dá um filme!", então fumou TODOS os baseados do planeta e foi escrever.
2 - O roteirista, os produtores e o diretor odeiam profundamente a Legião Urbana.
3 - É gozação.


Sério, o roteiro estava pronto! O Renato Russo se certificou disso! Era só ler, entender, escrever meia dúzia de falas pra alinhar a porra toda e fim!
Mas certamente, o roteirista não leu, não entendeu e resolveu escrever o que desse na telha e foda-se...

Eu demorei 7 anos pra assistir a esse filme, por medo do que poderia vir a ser. E eu estava certo!

A música "Faroeste Caboclo" é uma ALEGORIA sobre um cara chamado João do Santo Cristo, que foi uma criança demoníaca, um adolescente perverso e um adulto facínora. O cara era tão ruim, criatura tão maléfica, que volta à vida no fim da estória, trazendo o próprio DIABO consigo pra falar com o presidente!

Já essa merda de filme conta a estória REALISTA de um babaca escravoceta. Um idiota sem eira nem beira que sai no tiro com um moleque mimado criado no leite com pêra por causa de uma vadiazinha maconheira qualquer... (Mas já vamos falar desses outros dois personagens, aguenta aí.)

Na música, as desgraças da vida de João são apresentadas em camadas. A morte do pai, o reformatório, “ir para o inferno” (cadeia) duas vezes, o senhor de alta classe, Jeremias. E isso tem propósito: te faz ver as escolhas de João do Santo Cristo, os caminhos que ele percorre até chegar à própria morte. E você entende que o responsável pela própria morte é ele mesmo. Não é um coitadinho, vítima da sociedade.

No filme, todos os personagens são inseridos de uma vez só, mostrando que ele é apenas um menino emburrado que a vida “empurra” em direção ao destino inevitável. Uma vítima das circunstâncias, quase que um “mentalmente incapaz.”

Maria Lúcia:

Ah! A Maria Lúcia... Na música, um anjo. A visão da inocência, da ingenuidade. Ela é maculada por João do Santo Cristo ao mesmo tempo que este é purificado por ela. Ela casa com Jeremias seduzida, sem saber o que ele é. E no fim, ela é a salvadora de João e morre ao seu lado.
No filme, uma maconheirazinha escrota que aparece logo de cara na festa do traficante Jeremias, vadiazinha filha de senador, chiliquenta, que motiva o vaivém e as crises do escravoceta Santo Cristo. Corrupta ao ponto de fazer acordo e casar com o traficante Jeremias pra salvar o seu “amor”.

Jeremias:

Na música, o cara é um traficante de renome, um puta dum comelão, passa a rôla em todas as virgens que conhece, um galanteador, xavequeiro. O cara é macho alfa, ninguém pode com ele. Ele é o último a aparecer na música por um motivo: João tem que cair. E ninguém pode com João em Brasília! Nem “genereal de dez estrelas que fica atrás da mesa com o cú na mão”.
Então Jeremias é contatado pelo “senhor de alta classe” que faz a “proposta indecorosa” a João e é imediatamente rechaçado pelo “Peixes com ascendente em escorpião” e promete: “você perdeu a sua vida, meu irmão”.
Jeremias, esse gigante malvadão chega pra acabar com a alegoria. O cara é tão do mal que casa com Maria Lúcia e atira no próprio filho do Diabo pelas costas. E termina morto, porque João é movido pela força do ódio e senta o dedo em sua última ação antes de morrer.

No filme, um boyzinho mimado, cheirador chiliquento, já aparece no início da estória, ao lado da maconheirazinha chiliquenta. A motivação de Jeremias é apenas uma: rejeição escravoceta. É um cara que NÃO CONSEGUE UMA BOCETA, não tem virilidade nem pra carregar uma pilha palito. Só consegue engravidar aquela VAGABUNDA na base da extorsão.

Além de tudo isso, ainda faltaram diversos de elementos:

- cenas da infância de João roubando a igreja e comendo todas as menininhas da cidade, mostrando que ele é o próprio Cão;
- juntando dinheiro e indo a Salvador, depois do reformatório;
- conhecendo o boiadeiro e aceitando a passagem a Brasília;
- indo no puteiro gastar todo o seu dinheiro;
- conhecendo Pablo no puteiro (e não chegando na cidade já sabendo que tem primo, caralho!!!);
- passando fome porque o salário vai todo no puteiro e decidindo começar a plantar maconha por causa disso;
- João virando o maior traficante de Brasília, acabando com toda a concorrência;
- Cometendo roubo com “os boyzinhos da cidade” e indo pro “inferno” (cadeia) pela primeira vez, onde é estuprado;
- virando o “rei do crime” na cidade, matando os boyzinhos e todo mundo que se colocar no caminho dele;
- SÓ AQUI ELE CONHECE A MARIA LÚCIA!!!
- a “proposta indecorosa” do “senhor de alta classe com dinheiro na mão” e a treta que leva ao “você perdeu a sua vida, meu irmão”
- A bebedeira, “descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar”;
- Fala com Pablo que quer se armar, Pablo entrega a Winchester .22 (SOMENTE AQUI A ARMA APARECE!!!)
- Santo cristo fora da cidade por um longo período, fugitivo da polícia;
- A chegada de Jeremias; 
- Jeremias sendo fodão e tomando a cidade, conquistando Maria Lúcia e casando;
- Santo Cristo volta, vê tudo o que perdeu e convoca o duelo na frente de todo mundo. Jura vingança contra Maria Lúcia também;
- Vê no noticiário da TV sobre o duelo;
- O circo todo armado, com platéia, câmeras de TV. Vendedores de pipoca e algodão doce, etc...
- O tiro pelas costas;
- “olhou pras bandeirinhas e pro povo a aplaudir e olhou pro sorveteiro e pras câmeras e a gente da TV que filmava tudo ali”
- Os flashbacks (infância, etc...);
- Jeremias tira os olhos de João e comemora com o público;
- “E nisso o sol cegou seus olhos e então Maria Lúcia ele reconheceu, ela trazia a Winchester .22, a arma que seu primo Pablo lhe deu”
- “Jeremias eu sou homem, coisa que você não é e não atiro pelas costas, não. Olha pra cá filha da puta sem-vergonha, dá uma olhada no meu sangue e vem sentir o meu perdão!”, 5 tiros em Jeremias, antes que ele possa atirar em Maria Lúcia;
- João morre nos braços de Maria Lúcia. Resta uma bala na Winchester .22. Ela se mata, morre “ao lado de João, seu protetor”;
- Cenas de noticiários falando que “João era santo porque sabia morrer” e olhares descrentes em salas de estar da “alta burguesia”;
- João e o Diabo sendo rejeitados no Palácio do Planalto, não conseguindo falar com o Presidente.

Sem esses elementos, toda a alegoria vai embora. Toda a magia dessa estória acaba. Vira só um tiroteio por causa de boceta.
Seria o mesmo que transformar o "Auto da Compadecida" em um filme sobre uma situação de reféns em uma igreja.

Não é muito difícil entender, NÉ?
Tomanocu...

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Top 5 atores mais fodásticos que já vi no cinema


Tá aí. Uma imagem fala mais que mil palavras, não? Claro que sim!
Mas mesmo assim, vou escrever algumas. Aguenta aí!

Bruno Ganz:
Antes de "A Queda", eu já tinha visto algumas performances bem legais no cinema, com destaque para o Val Kilmer na pele do vocalista Jim Morrison da banda "The Doors" no filme homônimo. Mas esse cara me fez questionar toda a minha visão do que é "ser ator".

Heath Ledger:
"Coração de Cavaleiro" é um dos meus filmes de cabeceira! Foi a primeira vez que vi o trabalho dele. Desde então, passei a acompanhar sua filmografia de perto. "Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você", a comédia romântica adolescente baseada em "A Megera Domada" de Shakespeare, "O Devorador de Pecados" e, por fim, o papel que o trouxe a este top 5... O Coringa em "Batman - Cavaleiro das Trevas" (outro dos meus filmes de cabeceira). Não se reconhece o ator em momento algum. (Ok, em um minúsculo momento, em uma fração de segundo, na cena da delegacia, dá pra ver o olhar do William Thatcher, MAS É SÓ!). É absurdo o que esse cara fez!

Colin Firth:
Já gostava dele antes, por filmes como "Simplesmente Amor", mas a perfeição da interpretação dele do rei George VI é o que o traz para o meu top 5. É inacreditável! E não apenas a gagueira, mas toda a aflição, o pavor de falar, a tristeza de um homem que, apesar de toda a sua força interior, é dominado por essa dificuldade, assim como a perseverança inabalável em derrotar esse feroz inimigo.
Geoffrey Rush tava lá também, ok, mas as palmas são em sua totalidade para o Colin Firth!

Gary Oldman:
Versatilidade infinita. Essa é a definição desse ator. Sou MUITO fã de todo o trabalho dele, desde o policial psicopata em "O Profissional", passando pelo vilão Zorg de "O Quinto Elemento" pelo personagem-título em "Drácula" de Bram Stoker e pelo Comissário Gordon em "Batman - Cavaleiro das Trevas", chegando finalmente ao motivo de ele estar aqui: sua interpretação de Winston Churchill em "O Destino de Uma Nação" é tal e qual os outros distintos membros desta lista... inacreditável, mágico, magnífico, PERFEITO!
(Sabia que até em clip do Guns'N'Roses esse cabra já figurou? Pesquisa aí! Mwahaha!!")

Rami Malek:
Cara... pouco conheço do trabalho desse nobre rapaz, mas o que ele trouxe até nós na pele do Freddie Mercury para mim já é suficiente! O cara tá na lista e não vai sair!!!

Antes que você diga "Ah, mas e os atores brasileiros? Você é um desses enlatados que ficam chupando americano, né?", vou te falar duas coisas:

1 - O BRUNO GANZ É ALEMÃO, então cala a boquinha, valeu?
2 - O Wagner Moura tá no meu top 10 só por causa do Capitão Nascimento, então cala a boquinha, valeu?

Sem mais.

Bohemian Rapsody: fui atropelado por esse filme!


"Is this the real life? Is this just fantasy?"


Essa é a sensação, esse é o sentimento que todos temos em algum ponto a respeito da vida. "Me belisca, acho que estou sonhando!" ou "Queria acordar desse pesadelo!" são frases que todos já dissemos algum dia e, quem nunca disse, um dia vai dizer.
Essa também é a sensação que passa essa magnífica obra cinematográfica.

"Bohemian Rapsody" pode parecer contar a história de um ídolo, de um rockstar, mas na verdade, conta a história de alguém que permaneceu em dois mundos, céu e inferno, ao mesmo tempo. Creio que seja a sina de todo gênio artístico da história...

E esse foi um dos maiores - senão o maior - gênio do rock mundial, sem exageros.

O filme é lindo, despretensioso, preciso, cirúrgico e o que mais me alegrou: livre de ideologias!
E o que isso quer dizer? Fácil responder!
Quer dizer que o filme foca no artista inimaginavelmente talentoso, na pessoa turbulenta que era Freddie Mercury, no processo criativo da banda como um todo, nas relações humanas, nos conflitos profissionais e pessoais dos membros da banda, nas dificuldades, nos sucessos e nos fracassos diários de todos os personagens, nas músicas em si e em tudo o que é realmente importante ser contado. Isso inclui a homossexualidade do vocalista? Sim! Torna-a mais importante que o resto? Não, em absoluto.
E eu AMEI esse filme por isso! Mas não só por isso...

Dá pra perceber, do início ao fim do filme, que houve um profundo cuidado com a pesquisa da época e das personas envolvidas. OLHA PRA FOTO ACIMA! OLHA PRA ESSE BRIAN MAY!!! CARALHOOOOOOOOOOOOO!!!
Todos estão iguaizinhos aos originais!
E não é apenas de aparência que eu estou falando. Quem assistiu ao filme sabe. O ator Rami Malek estudou pra cacete tudo o que pôde do Freddie. Movimentos, trejeitos, modos, tudo! Tá no meu "top 5 atores mais fodásticos que já vi no cinema" (próximo post).
Palmas para os roteiristas, que escreveram uma obra maravilhosa, para os editores que montaram e editaram algo incrível e para a direção, que juntou magia a tudo isso e mandou pra tela!
De verdade, você não chora no fim do filme. Chora em diversos momentos, principalmente se tem a minha idade e é fã da banda...
Por fim, tragam um Oscar para o Rami Malek! Esse cara merece!!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Aquaman... QUE FILMAÇO!!!


Sem traçar qualquer comparativo entre Marvel e DC, devo dizer que é um dos melhores filmes de HQ que eu já vi! (Que fique bem claro que não existe qualquer tipo de concorrência para a trilogia do Homem-Morcego do Chris Nolan, ok? Eu nunca, NUNCA coloco eles no páreo, estão em outro patamar... Não existe filme de HQ melhor, PONTO!)

A qualidade do roteiro, a perfeição dos CG's, a absurda beleza das sequências no fundo do oceano... Tudo é lindo! O Khal Drogo Aquaman é lindo, a Ariel Princesa Mera é uma mulher deslumbrante pra caralho!
Nicole Kidman saindo da zona de conforto (ah, um pouquinho, vai!), tacando as caras em sequências de ação e lutas e mandando MUITO bem como Atlanna;
Patrick Wilson saindo do personagem sonso-com-cara-de-cachorro-pidão (pra quem lembra do Coruja Noturna de "Watchmen" e do dr. Michael Holt de "A Gifted Man") e fazendo um Rei Orm muito do caralho;
Willem DaFoe foda como sempre...

O filme é "dark" quando tem que ser, colorido quando merece, o Aquaman é um casca-grossa sem muita piedade (ainda acho que o Khal Jason Momoa TEM QUE SER O "LOBO" NO CINEMAAAAAA!!!) e os personagens têm profundidade, personalidade, brilho.

A única coisa que me incomodou foi o SEGUNDO FINAL.
"Ah! O filme tem DOIS FINAIS???"
Não, sua ANTA! O segundo - medida de tempo que corresponde a um sessenta-avos de minuto - final. Sério, é UM SEGUNDO, mas que deixa uma sensação escrota.
É como quando você come aquele filé suculento, maravilhoso, incrivelmente bem temperado e grelhado à perfeição, já está nas nuvens, tendo orgasmos com a própria Afrodite e, na última garfada, pega aquele pedacinho desgraçado, com uma gordura gosmenta que parece catarro e um nervo duro que dá aquela estralada entre os dentes... Não chega a arruinar o prato, mas te tira daquele céu orgásmico e te joga na lama cagada. E você ainda leva uma pisada no saco, do próprio Hades.

Já a cena pós-créditos traz uma bela promessa! Tô achando que finalmente, a DC vai começar a acertar a mão!

O filme vale MUITO a pena. É INCRÍVEL!!! DO CARALHO!!! (Não deixe o comentário sobre o segundo final te abalar, ok? O filme é tudo o que se pode esperar da Marvel - e mais ainda - só que na DC!)
Vá assistir! E aproveite muito! Recomendadíssimo!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Meu sonho de infância...


Quando eu era moleque, lá pelos meus 6 anos de idade (antes mesmo de querer ser ator), eu só queria ser uma coisa: S.W.A.T.
Eu não queria ser o Hondo, ou o Deac, ou o Street, especificamente. Eu queria ser ELES. Corria pela casa de roupa preta, cantarolando a música tema: tãnãnããã, tãnãnããã...

Aí, me veio a notícia de que iam fazer o remake da série. Tive medo. É a minha série preferida de infância, que alimentou um dos meus sonhos. Fui pesquisar...
Surgiu o nome Shemar Moore no elenco, como 'Hondo'. Já era fã dele em "Criminal Minds". Curti!
Fui ver fotos de set, pôsteres de estréia... Garimpei material visual, pra ver se faria jus à polícia de elite. Gostei mais ainda.
Estreou e eu assisti, imediatamente. Pra quem tem a minha idade (42 anos daqui um mês) e amou essa série como eu amei, ouvir a música tocar no episódio foi foda. Deu até nó na garganta.

A série é um 'procedural' policial. Nada de enredos super complicados e tal... Tem trama suficiente pra amarrar os episódios e deixar a coisa interessante. Politicagem na polícia e romance no ambiente de trabalho, por exemplo, são coisas colocadas lá, em pitadas leves, só pra deixar aquela vontade a mais de ver o próximo episódio.
Mas o grosso da coisa é assim: uma treta por episódio, muito bem elaborada,  que eles resolvem e páh! Já era.
O elenco é realmente bom, trabalha com uma química muito boa; as cenas de ação são empolgantes, episódios tensos, não só nas partes de ação, mas também na trama, edição excelente e a fotografia impecável. Devo dar destaque para a produção de figurino e adereços: ficou XOOPÊHTAH!!! Amei deveras. Olha esses uniformes! Olha esses equipamentos!
Eu realmente gostei pra caralho e recomendo muito, principalmente pra quem gosta dos "Tropa de Elite" da vida... ;)
Pra quem gosta de séries como "Chicago P.D.", por exemplo, é um prato cheio! Recomendo ainda o remake de "Hawaii Five-O", também excelente, mas fica pra outro post...

#tenhodito #prontofalei

Sons Of Anarchy - Foda!!!


Um bando de caras mal-encarados, de colete de moto clube, dando rolê por aí e sentando a mão nos outros. É disso que a série trata. #sóquenão

Não vou dar spoilers, mesmo a série já não sendo tão nova assim, então, serei breve...

É um drama tenso, sobre os conflitos internos e externos de um moto clube corrupto. Nessa porra ninguém é bonzinho, mas você acaba se afeiçoando a alguns personagens e torcendo por eles.
É uma série legal pra caralho. Tem tiro, porrada, explosão, um enredo excelente, feito pra te puxar pra dentro da situação e te fazer sentir como se fosse parte da gangue. (Eu sou motociclista, apaixonado incondicionalmente pelas máquinas e pela cultura das duas rodas, devo ser suspeito pra falar... rsrsrs)

Além do peso do elenco "coadjuvante" (eu chamo de DEUTERAGONISTA), que conta com Ron Perlman ("Hell Boy", "Pacific Rim", "Enemy At The Gates" e "The Name of the Rose", entre outros), Katey Sagal (a eterna Peggy Bundy, de "Married With Children", também em "8 Simple Rules" e "Lost"), Tommy Flanagan ("Gladiator", "Sin City", "Braveheart"), Jimmy Smits (O senador Bail Organa de "Star Wars episode II: Attack of the Clones", "Star Wars episode III: Revenge of the Sith" e "Rogue One", que também fez "How To Get Away With Murder", "NYPD Blue" e uma lista imensa de trabalhos famosos...), temos o protagonista, na época, uma cara não muito conhecida, Charlie Hunnam. O que veio depois desse protagonista foi só sucesso: "Pacific Rim", "King Arthur: Legend of the Sword", "Crimson Peak" (não foi uma explosão de bilheteria, mas o filme é bom!) e agora, estreará "Papillon", revivendo o papel que foi de ninguém menos que Steve McQueen!

As interpretações são todas I-N-C-R-Í-V-E-I-S, mas tenho que dar destaque ao trabalho impecável de dois atores desse elenco:

- Katey Sagal: Até então, eu só a tinha visto em papéis de pouca densidade, sem aprofundamento. Nesta série, para mim, ela é algo de impressionante. Ela é uma atriz que eu amo e me fez odiá-la do início ao fim da série. Tinha episódio que dava até falta de ar de raiva da vaca da personagem dela! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- Kim Coates: Esse cara pegou um personagem com um nível de complexidade astronômico e deixou vivo o tempo todo. Eu não cansava de ver o "Tig" nessa série. Fico boquiaberto até hoje, só de lembrar do trabalho desse cara!!! Daqueles personagens que você se afeiçoa, manja?

Basicamente é isso o que eu tenho pra dizer, sem estragar a série pra quem decidir assistir. E eu recomendo que você decida assistir! Muito foda! Muito, muito foda!!!

Agora, POR FAVOR, se ainda não assistiu e, depois de ler isto, decidir assistir, NÃO SEJA UM MIOLO-MOLE, ok? Não me venha com aquele pensamento "NUÓSSSA! EU QUERIA SER COMO ESSES CARAS!" Não seja essa pessoa!
Tenha em mente que são todos, TODOS bandidos, vândalos, assassinos, traficantes de drogas e armas, raça ruim, secretários do Capiroto, desgraçados que fazem do mundo um lugar muito, mas muito pior!
Eles merecem cadeia, pena de morte, punição. Não discípulos!

Vou colocar aqui um review sobre a série-remake de S.W.A.T. onde, aí sim você vai poder dizer à vontade: "NUÓSSSSAAAA!!! QUERO SER COMO ESSES CARAS!!!" (Eu sei que EU quero!)

#tenhodito #prontofalei

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

3% série, 97% Manoel Carlos...



Comecemos pelo enredo:

A série é um thriller futurista, onde as classes sociais (que supresa) são divididas entre os absurdamente afortunados e os pobres miseráveis (Engraçado, produção audiovisual no Brasil só sabe falar disso. É raro um tema diferente por aqui.). Existe uma espécie de "vestibular" que todos podem fazer ao completar 20 anos de idade, chamado de "o processo", que permite que 3% dessa população miserável (os aprovados na provinha) vá para o lado superméga afortunado. O resto, se fode e volta pro buraco, pro resto da vida.

Dito isto...

Não me levem a mal, a série tem seus méritos. (Trocadilho intencional aos fãs da série...)
O argumento está longe de ser original, mas é excelente! Bom pra caralho mesmo!!! E o final me surpreendeu, levando em consideração a falta de tradição na área "ficção-científica-futuro-distópico" do cinema da Terra Brasilis. Não vou falar mais sobre isso, posso acabar por dar spoilers. E EU ODEIO SPOILERS!
O elenco, eu imagino que seja bom (com a exceção de um ou dois ali, que são absolutamente sofríveis! Meu Deus, foi uma tortura assistir a essas pessoas em cena!), mas a minha impressão é a de que não houve qualquer resquício de direção para eles. Ninguém que coordenasse a composição das personagens e os dirigisse e ensaiasse apropriadamente. Não sei inclusive, se alguém sequer dirigiu as cenas... BRASIL, APRENDA: NÓS ATORES PRECISAMOS DE DIREÇÃO!!! Não é porque somos uns imbecis. Nós não somos.
É simplesmente porque, quem manja da linguagem e sabe o que quer como produto final, é o DIRETOR. Só ele vê o panorama completo. O elenco não.
Qual a maior consequência disso? Os atores não conseguiram se mesclar com a linguagem estética da porra toda.
Pense assim: Você assiste "GATTACA", mas o elenco está vivendo em "MARIA DO BAIRRO". Sacou o desastre?
E, falando em estética:
A parte do futuro superméga afortunado foi muito bem desenhada. Parabéns! Eu não usei "Gattaca" à toa. Me remeteu ao filme.
Já a parte pobre não teve a mesma atenção. Um futuro pós apocalíptico, fudido à la "Johnny Mnemonic" não deveria se parecer tanto com favela de novela. A impressão que fica é que eles gastaram tudo o que tinham pra fazer o futuro fodão e o mais importante, que era o pobre e verdadeiramente pós-apocalíptico acabou virando meia dúzia de trapos e uma maquiagem porca. MUITO PORCA!
Trataram tudo como novela. As produtoras tupiniquins precisam aprender outra coisa: SÉRIE NÃO É NOVELA, CARALHO!!! SÉRIE É CINEMATOGRÁFICA! É uma linguagem completamente específica, tirem o Manoel Carlos da cabeça, porra!!!

Concluindo:

Apesar de ter metido o pau em diversos aspectos da produção, eu gostei. O que dá mais dó é isso. Tanto potencial, tanta coisa boa poderia acontecer daí, mas cagaram em pontos fundamentais.
A trama empolga, os conflitos são muito bem estabelecidos (apesar das falhas na linguagem e dos atores fazendo "Malhação"), a resolução de todo o enredo deste "arco" e o gancho são MUTO INCRÍVEIS!!!
Fica a minha recomendação. Vale a pena assistir! Mesmo! Mas não espere nenhum "Gattaca"...

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Da série: Esquerdopata usando cinema pra falar merda.



Olha a imbecilidade dos retardados do "The Daily Beast":

"Finalmente, um filme Disney com uma princesa "de cor" como protagonista."

Estão se referindo à nova animação da Disney, MOANA, que se passa no Havaí.

Esclareçamos algo, aqui: Sob o ponto de vista da cor da pele, que é o que está em jogo aqui, o havaiano se aproxima MUITO mais do índio, árabe, do que do preto em si. Isso esclarecido, vamos ao resto...

Da esquerda pra direita, em sentido anti-horário:

1-PRINCESA TIANA, de "A Princesa e o Sapo" (2009)
A mulé é PRETA, gente. E está no centro da trama.

2-LILO, de "Lilo & Stitch" (2002)
Não é uma princesa, mas sim uma heroína Disney. (Se enquadra na mesma categoria da Esmeralda, de "O Corcunda de Notre-Dame", ou "Alice, de "Alice no País Das Maravilhas"...) Ela é havaiana, como a princesa MOANA. Então, amiguinhos, qual é o perrengue? Vão se foder, ok?

3-PRINCESA MULAN, de "Mulan" (1998)
Não tem laços com a realeza, mas é uma princesa Disney oficial. PRINCESA CHINESA.

4-PRINCESA Yasmin, de "Alladdin" (1992)
Sabe o Oriente Médio? Lá na ÁFRICA? Então... é o lar de Yasmin. Ela é princesa, está no centro e é "de cor".

5-PRINCESA POCAHONTAS, de "Pocahontas" (1995)
Princesa Disney. E INDIA. E pessoa real! (É a única princesa Disney inspirada em uma pessoa de verdade.)

E, pra falar a verdade, essa Moana aí, vai ser uma princesa do feminismo, do politicamente correto. Nem sequer vai ter príncipe, pra começar... Provavelmente, no segundo filme, ela já se mude pra NY e tenha um relacionamento lésbico com uma escritora-transgênero, preta, do cabelo azul...

Lhe incomodou que eu tenha me referido aos pretos como "pretos" o tempo todo neste post? Me considera um racista maldito?

Então assista a isto:


https://www.youtube.com/watch?v=fkb29JLmEuU

RACISTA É VOCÊ, QUE CHAMA PRETO DE "DE COR". Todos somos "de cor", seu imbecil filho da puta! A Tiana é preta, Lilo, Yasmin e Moana são "marronzinho", Mulan é amarela e Pocahontas é vermelha. Não importa!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Veteranos da pesada!!!



"Ué... Sem legenda desta vez?"

Sim! Algumas vezes, temos que respeitar a máxima "uma imagem fala mais do que mil palavras".
O título desta postagem se refere tanto aos dois atores/mestres, quanto aos seus personagens.

À esquerda, o incrivelmente fodástico Michael Caine no papel de "Harry Brown" no filme homônimo, é um veterano reformado do corpo de fuzileiros de Sua Majestade, que vai à forra, depois do assassinato impune de seu melhor (e único) amigo.

À direita, o pica-das-galáxias Clint Eastwood no papel de Walt Kowalski do filme "Gran Torino", fuzileiro naval reformado, veterano da guerra da Coréia. Seu carro (o Gran Torino em questão) é roubado, o que o leva à se envolver com as gangues locais.

DOIS PUTAS FILMESSSS!!! Vale a pena pra caralho, nem que seja só pra ver esses dois em cena.

Agora: Imagina você chamando esses dois pra "cuidar" da sua vizinhança? (HÁ! Achou que não ia rolar a pergunta, né?)

Eu mandava eles pra um certo triplex...

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Jane Doe e Alex Parrish: dupla pra suspirar...



Sem mencionar que as duas são lindas que só vendo!
Duas heroínas-vítimas de duas séries fantásticas! Vale a pena conferir, nem que seja pra ficar babando na tela.
Em "Blindspot", a primeiríssima cena já conta com a nudez da maravilinda Jaimie Alexander... E em "Quantico", tá cheio de cenas da beldade gostosíssima (Miss mundo no ano 2000, vale mencionar) Priyanka Chopra! Fora o resto do elenco feminino... Tirando uma ou duas ali, o resto é de cair o queixo.
"Ui! Você é sexista, machista e mimimi, mimi, mimimimimi..."
Isto é um blog de homem, heterossexual e voyeur, que acima de tudo, adooooooooooooora a mais bela das figuras: a feminina.
Então, se tem mulher pelada, eu menciono, comento e babo. E babo. E babo de novo.
Meninas interessadas: Tá cheio de saradões sem camisa (e até peladões - de bundinha de fora) em "Quantico". É um desfile a bagaça...

Dito isto...

São duas séries thriller de ação/espionagem com enredo convencional. Aquela coisa de conspiração, traição, agentes duplos e o escambau todo...
"Então, o que faz delas séries tão boas?"
A narrativa. O modo como as estórias são contadas é muito foda! Eu curti muito!
"Quantico" relaciona os momentos de aprendizado na academia do FBI com os eventos presentes e como a protagonista reage a eles. Se passa em dois momentos distintos.
"Blindspot" tem seus eventos e conflitos narrados à partir das tatuagens da protagonista. E ela é TODA tatuada... Tem temporada pra caralho pela frente!

Ainda nessa pegada, tem "The Blacklist", mas essa fica pra outro post...

Assistam e curtam muito!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Pra quem curte "Suits", "House" e séries do gênero.



À esquerda: Cal Lightman de "Lie To Me", interpretado excepcionalmente por Tim Roth, um dos meus atores preferidos! A série já foi cancelada, mas teve três temporadas magníficas.
À direita: Dr. Jason Bull da série "Bull", interpretado por ninguém menos que Michael Weatherly, o nosso eterno agente muito especial DiNozzo, de NCIS. A série é nova, está no seu sexto episódio da primeira temporada, mas promete muito!

As duas séries valem a pena pra caralho!

Indico ainda, "Conviction", na mesma vibe investigativa, mas é pra um outro post... Deixa eu encontrar um parzinho pra ela. Hehehe...

Stan & Ash - Dobradinha Infernal!



Só porque eu gosto de imaginar esse tipo de coisa...
Entendedores entenderão. Aos não entendedores, uma rápida explicação:

O cara da direita é Stanley Miller, da série "Stan Against Evil", encantadoramente interpretado pelo engraçadíssimo John C. McGinley. A série é nova, ainda na primeira temporada, mas com receita antiga.
E qual é a receita?
A mesma do cara da direita.
A diferença é que o cara da direita é o icônico Bruce Campbell, que interpreta magistralmente o - tão icônico quanto - Ashley "Ash" J. Williams (Quem aí não se lembra de "Evil Dead", ou, "Uma Noite Alucinante", em português?) de "Ash vs Evil Dead", série derivada do filme de 1981.
As duas séries são incríveis! Tenho um troço de tanto rir!
Sério, eu queria ver esses dois juntos em algum tipo de "episódio especial". De preferência, um de Natal...

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

GhostBOSTA!!!


I'm back, baby! YEAH!!!
O Fascista Bulímico, outrora denominado Nihilista de Bordel está vivo! Weeee!

E hoje venho falar de uma experiência cinematográfica das PIORES da minha vida, que tive nesta semana... E olha que eu já assisti "Brazil, O Filme" e "O Grinch"!
Baixei o reboot de 2016 de Ghostbusters (porque, obviamente, eu JAMAIS pagaria pra ver essa merda no cinema. NÃO compraria o blu-ray, nem o DVD. E já acho um desaforo a grana que paguei de conexão de internet pra fazer o download.)

Por onde eu começo? Aspectos políticos, óbóbóvio!

---------- [CONTÉM SPOILERS PRA CARALHO! LEIA POR SUA CONTA E RISCO!] ----------

O filme é uma imensa propaganda feminista de baixíssima qualidade e de uma obviedade que insulta até mesmo o mais ilustre débil mental de esquerda. É a estória de quatro mulheres, desprovidas de beleza, sex appeal e carisma. Uma gorda, uma lésbica, uma negra e uma nerd mal vestida e necessitada.
Sacou que é um filme institucional vermelhinho e que lá vem historinha com moral, certo? Ceeeeeeeerto!
Se tem uma gorda e uma nerd feiosa, tem o quê? Você disse "Bulliyng"? Yey! Acertou!
Continuando...
A Gorda e a nerd necessitada são seres superiores, dotadas de uma ultra-genialidade-bestial, que querem explorar o paranormal e provar que fantasmas existem, porque foram bulliynadas quando crianças, ao dizerem que viram um desses espectros de fato.
A lésbica está lá só pra tocar o puteiro e explodir coisas.
A negra nem deveria estar lá, as outras não a queriam, mas ela forçou a barra e entrou para a patotinha feliz.
Aí tem os homens da trama... Comecemos pelo vilão. É um super-gênio-bestial que foi bulliynado quando criança e não aguentou o tranco, ficou putinho e resolveu destruir o mundo.
Perceba: elas são foda, aguentaram as agruras da vida de cabeça erguida. Ele não.
Tem o namorado da nerd. Um cuzão.
O reitor de uma universidade, que demite a nerd. Um cuzão filho da puta.
O reitor de outra universidade, que demite e expulsa a gorda. Mais um cuzão.
O prefeito da cidade e sua assistente estilo "amante troféu" (ela é uma "assistente" - leia-se "mulher não empoderada"), que fazem da vida delas um inferno. Mais cuzões...
Um investigador do paranormal que quer desmascará-las, um guia turístico covarde, um taxista grosso...
Percebe os machos opressores do patriarcado? Pois é...
E tem o recepcionista que elas contratam. Lindo, musculoso, sexy e, adivinhem? BURRO FEITO UMA PORTA! Elas o contratam por pena (e porque a nerd necessitada ficou molhadinha ao pôr os olhos nele), e passam o filme todo fazendo comentários condescendentes sobre a total incompetência do cabra.
Tudo gira em torno de quatro mulheres fodásticas que resistem bravamente às investidas malvadas dos homens dominadores e insanos à sua volta.
A coisa é tão descarada, que há duas situações em que as falas são descritivas:

Uma fala do vilão: "Por sorte, não sou o único buscando vingança. Atrás disto
estão milhões de almas. almas rejeitadas. Almas que veem o mundo
como realmente é: lixo. Lixo que deve ser limpado. A maioria [dessas almas] são homens."
E a caça fantasmas afrodescendente, cota/inclusão, quando dá um mosh no show de rock onde elas estão caçando um -ora veja!- fantasma e todos saem de baixo. Ela se espatifa no chão e diz: "Não sei se foi racismo ou porque sou mulher, mas estou muito puta!".

Patético...

Bom, vamos aos aspectos artísticos:

Não bastasse o que foi observado acima, ainda tem a péssima qualidade da obra em si. O roteiro é bobo, não tem qualquer resquício de inteligência, nenhum embasamento científico (sim, tinha que ter um mínimo de coerência científica!) e destrói qualquer aspecto do original. Os diálogos são simplórios, as situações de sitcom barato ofendem a inteligência e não servem nem pra entretenimento.
As protagonistas são sofríveis, pra dizer o mínimo. Um festival de neurastenia, histeria e interpretações (dói chamar o que elas fizeram de interpretação!) totalmente rasas.
O único personagem que se salva é o recepcionista bonito e burro, interpretado maravilhosamente pelo Chris Hemsworth. Foi o que me fez rir no filme.
Os efeitos especiais são ridículos. Quem aí lembra dos efeitos do "brain drain" de "Batman Forever", ou do "Mr. Freeze" (Arnold Schwarzenegger) de "Batman & Robin"? Pois é, daí pra baixo... bem mais baixo. Pelo menos, os dois filmes citados eram adultos! As alegorias do filme são infantilóides, idiotizadoras e mal feitas.
O CG do Stay Puft é TOSCOOOOOOOO!!! QUE RAIVA!!!
No final do filme, elas conseguem alugar a sede do filme original. Dá tristeza, sério! Eu deprimi total.
As aparições dos atores do filme original em "pontas" são geniais, as eu acho que eles não tinham idéia do que seria o resultado final, ou não teriam feito.
O filme rejeita COMPLETAMENTE a existência dos Caça-Fantasmas originais, mas ainda assim se apoia completamente em TODOS os elementos que fizeram sucesso nos anos 80: A sede "Hook & Ladder", Stay Puft, o "Geléia", "Zuul" (cena pós créditos), a placa "Ecto I", o logo Caça-Fantasma, as tomadas de NY de quando tudo começa a ir pro brejo, as frases "Que forma vocês querem eu eu tome?", "Quem você vai chamar?"...
E por falar na frase, que trilha sonora de MERDA!!! As versões da música tema são horrorosas!

E no fim dos créditos, vem a hipocrisia máxima: "TO HAROLD RAMIS". Eu quis morrer...

O filme original de 1984, era extremamente inteligente, tinha um humor refinado e divertido, havia embasamento científico, mitológico e histórico para o conflito do enredo e os diálogos eram primorosos.
As interpretações (agora sim!) eram incríveis, com personagens bem construídos e ensaiados, efeitos especiais de primeira (lembre-se que era 1984, em película e sem CG!).
Era um filme de suspense cômico. Te fazia grudar na cadeira de tensão. Ainda faz.
A secretária Janine Melnitz (Annie Potts) era inteligente, sagaz e perspicaz. Uma mulher tão foda, que chega ao ponto de dar um fora bem dado no Dr. Peter Venkman que o desconcerta e irrita, conversa em pé de igualdade (joga um puta xaveco!) com o gênio Egon Spengler e por fim, "pega" o impagável Louis (Rick Moranis).
A vilã/vilão "Gozer" é um(a) DEUS(A)! (Caralho, tem até referência transgênero na porra do filme original! E sem mimimi!)
Não há discriminação baseada em gênero, raça ou religião. O negro, Winston Zeddemore, é contratado sem qualquer tipo de discriminação ou pressão. Dana Barrett - uma mulher - é uma musicista brilhante...

Aí, leio no site adorocinema, que o original é machista... Façam me o favor e vão tomar no cú, ok?

Bom, desabafei #prontofalei e etc...

Na próxima eu coloco uma crítica legal, de um filme legal, por hora é isso.

domingo, 7 de abril de 2013

Forward Unto Dawn. Magnífico!


Hello, peeps!!! (Como diria a gatíssima "Penny" em "The Big Bang Theory".)

Nessa semana que passou, assisti "Halo 4: Forward Unto Dawn", uma minissérie em 5 episódios que pode ser encontrada na forma de longa-metragem para download via torrent na grande teia.
Eu baixei e assisti ao longa.

Fantástico! Magnífico! Divino! Todos os efeitos são impecáveis. Produção maravilhosa!
Pra quem é fã da série de jogos "Halo", o filme é de chorar. Inimigos, armas, efeitos e, é claro, o Masterchief!

O filme/série conta a estória do coronel Thomas Lasky, quando era cadete, no [re]início da guerra entre os covenants e os humanos, antes de assumir a Infinity.

Até a Qartana, em efeitos de cair o queixo, está lá. Os Covenants são perfeitos. E tem estória, um ótimo roteiro.
Agora, só o que me falta é ver um longa de "Diablo" sendo lançado nos cinemas e eu já posso morrer feliz...

Será?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mais um sonho cinematográfico realizado!!!



Acabei de assistir "Space Battleship Yamato".
Que coisa linda!!! A trilha é de foder. A produção é de primeiríssima. A fidelidade ao desenho é absoluta, tanto esteticamente quanto na apresentação das personagens, comportamentos, relações entre eles, enredo.
Na primeira batalha do capitão Avatar (lembram?) - o capitão Okita, no japonês - eu chorei. Quando a Yamato decola, saindo debaixo da terra, eu chorei mais. rs
O filme é maravilhoso do início ao fim. O cuidado da produção com tudo, desde o interior da nave, até os Gamilons é primoroso.
O filme trata da primeira temporada (não exibida no Brasil, apenas "O Cometa Império" e "A Crise do Sol" foram exibidas), a "Busca Por Iscandar", completada com elementos do último OVA da saga do desenho.
Eu esperava mais porradaria espacial e estratégias, tanto da Yamato quanto dos Gamilons, o que deixou um pouco aquela sensação de que o filme poderia ser "mais". Acho que é o preço a se pagar por condensar uma temporada inteira de 26 episódios em duas horas e dezoito minutos de filme rs
Eu, particularmente, não curti o final... :(
Mas o que se há de fazer. Ainda com tudo isso, o filme vale - e muito! - a pena do início ao fim. Recomendo principalmente àqueles que, como eu, na época eram doentes pelo desenho de nome "Patrulha Estelar" em português, "Star Blazers" em inglês e "Uchuu Senkan Yamato" em japonês, o desenho de maior sucesso no Japão em todos os tempos, que foi exibido pela Rede Manchete nos anos de 1983 a 1985, se não me engano...
Assistam com gosto e divirtam-se muito!!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVOOOOOO!!!

AÊÊÊÊÊÊÊ!!!

Bring it on, baby!!!

Desejando sempre o melhor para todos!!!


Abraços do mais desejável fascista do planeta...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Misc

 Ainda imaginando essa foto em movimento. As lágrimas rolam, o estômago dói, mas o riso é mais forte... (A referência é "Monty Python".)


Um cartaz nunca teve tanta razão... Pobre Narnia. Despacham a Feiticeira Branca só pra chegar uma  bicha cintilante no lugar...